Pedido de prisão contra pai e madrasta de Emilly é negado pela Justiça

01/07/2013 11:45

Pedido de prisão contra pai e madrasta de Emilly é negado pela Justiça

De acordo com o defensor, a solicitação foi feita pelo delegado responsável pelo caso, Luiz Antônio do Nascimento, e não aceita pelo juiz na última semana.

Foto: arquivoPedido de prisão contra pai e madrasta de Emilly é negado pela Justiça
Emily Ferrari desapareceu, no dia 4 de maio na porta de casa em Rio Pardo de Minas

Um pedido de prisão temporária contra o pai e a madrasta de Emilly Ketlyn Ferrari, desaparecida há quase 60 dias, em Rio Pardo de Minas, no  Vale do Jequitinhonha, foi negado pela Justiça. A informação foi divulgada neste domingo (30) pela advogado da família da criança, Diogo Emanuel Domingos.

 

 

 
De acordo com o defensor, a solicitação foi feita pelo delegado responsável pelo caso, Luiz Antônio do Nascimento, e não aceita pelo juiz na última semana.
 
 
 
Ainda segundo Diogo Emanuel, a motivação do pedido de prisão temporária foi o fato de algumas testemunhas afirmarem ao delegado Luiz Antônio que estão se sentido ameaçadas pelo pai e a madrasta de Emilly.
 
Entretanto, conforme o defensor, o juiz entendeu que essas ameaças não estariam sendo feitas de forma direta e, assim, não há necessidade da prisão dos suspeitos.
 
 
 
Ao ser questionado sobre a solicitação feita pelo delegado, que ainda não havia sido divulgada à imprensa, Diogo Emanuel ainda revelou que entende que a mesma quer dizer que o pai de Emilly e a companheira dele estão sendo investigados pelo delegado como os principais suspeitos do desaparecimento da criança.
 
 
Entenda o caso
 
 
 
Emily Ketlem, que possui Transtorno de Déficit de Atenção (T.D.H.), desapareceu enquanto brincava na porta de casa, no dia 4 de maio deste ano, por volta das 17 horas, na avenida Padre Eurácio Giraldi, bairro Cidade Alta.
 
 
 
Atualmente, os pais da criança são separados e, no dia do sumiço, o pai havia deixado a menina na casa da ex-mulher por volta das 15 horas. Em seguida, viajou para a cidade de Taiobeiras, conforme relatou em depoimento à polícia.
 
Desde então, a criança não foi mais vista. Na data, um carro preto teria sido visto rondando a residência da família.